Inteligência artificial aplicada à Área Jurídica

Imagem ilustrativa de "sistema para escritório de advocacia" com advogado mexendo em computador e imagem de tela transparente

A possibilidade do uso da Inteligência Artificial pelos profissionais do âmbito do Direito, sobretudo os que atuam em escritórios de advocacia e grandes departamentos jurídicos, muitas vezes geram dúvidas e algum nível de insegurança quanto à conformidade com as leis.  

Mas quando falamos de IA (Inteligência Artificial), estamos falando de um conjunto de tecnologias que podem auxiliar no desenvolvimento e dar celeridade ao dia a dia dos profissionais e escritórios, que muitas vezes acumulam centenas e até milhares de processos dentro de uma rotina ainda muito analógica diante da celeridade que a prática diária dos advogados normalmente exige.  

Mas como, exatamente, a IA consegue ajudar na rotina jurídica dos escritórios ?  

Fazendo uma analogia bem simples, as ferramentas de IA funcionam como um sistema de computação que pode ir acumulando milhões de conteúdos e experiências a partir de um robusto banco de dados de similaridades e consegue associar casos, estratégias, definições, jurisprudências, desfechos e diversas outras questões que sejam semelhantes para fins comparativos. 

Assim, é possível ter um ganho de otimização dos processos através da análise prévia estatística, deixando para o advogado o cuidado imprescindivelmente humano que  são as etapas de validação e análise crítica através de dados concretos obtidos por banco de dados confiáveis com informações organizadas sistematicamente.  

Isso significa que o advogado é indispensável neste processo, mas terá o benefício de conseguir avançar nas etapas atendendo aos prazos, antecipando peças e prevendo as melhores estratégias de forma efetiva, segura e baseada em dados. 

 

Mudança de cultura e novos modelos de trabalho 

 

Para além da implementação das ferramentas de IA, é necessário a promoção de uma nova visão do que se tornou as necessidades burocráticas atuais dentro da advocacia e a necessidade de celeridade, previsibilidade e diminuição de custos dos processos. 

A mudança de cultura é parte de toda evolução dentro de um negócio que pretende se manter sustentável por todo o tempo e para diversas gerações. Por isso, a mudança de mindset é essencial para que a implementação da ferramenta funcione de forma efetiva. 

É importante deixar claro que a IA vem para facilitar e dar celeridade às práticas jurídicas que costumam ter mais morosidade. Assim, além de otimizar o trabalho dos escritórios e departamentos jurídicos de empresas, a ferramenta também pode ser uma aliada para ajudar a escalar a captação de novos clientes sem, necessariamente, precisar aumentar o quadro de colaboradores. Gerando maiores receitas e evitando custos desnecessários com os milhares de processos que as empresas venham a ter.  

 

Mas como iniciar o uso da IA para escritórios e departamentos jurídicos? 

 

Alguns passos são fundamentais para que se possa iniciar a utilização da IA de forma consciente e acelerando os impactos positivos: 

  • Contratação de uma consultoria especializada que possa fazer o processo de transição de forma orgânica e efetiva; 
  • Treinamentos técnicos dos advogados para utilização dos sistemas; 
  • Apresentação de cases de sucessos da área, mostrando resultados reais e escaláveis; 
  • Monitoramento dos resultados obtidos e comparativo com resultados anteriores ao implante. 

Todas essas etapas podem ser resumidas à contratação de sistemas que possibilitem o acompanhamento e consultoria desde a implementação em todas as etapas do processo. 

Quer saber mais sobre as ferramentas e consultorias disponibilizadas pela Kurier? Clique aqui. 

Você também pode continuar no nosso Blog e acessar diversos conteúdos gratuitos sobre Tecnologia e Dados para Área Jurídica.

Compartilhar:

Mais artigos

Veja também

advogados se cumprimentando e refletindo uma parceria de sucesso no escritório

Precatórios como oportunidade de negócio para empresas 

Precatórios são ativos judiciais baseados em requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário e direcionadas à cobrança de dívidas que a Fazenda Pública (União, Estados, Municípios e suas autarquias) tem com particulares (pessoas físicas ou jurídicas), geralmente resultantes de decisões judiciais definitivas.

Leia mais »
Receba nossos conteúdos gratuitamente!

Não te mandaremos spam!
AD 0333
Share This
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial