A tecnologia está em constante evolução e as instituições financeiras precisam acompanhar as mudanças. Assim, poder contar com dados jurídicos para a análise de risco complementar pode aprimorar a esteira dentro da organização e mantê-la atualizada.
Essa esteira depende de dados precisos e atualizados, que muitas vezes estão dispersos em diferentes sistemas e departamentos da empresa. A coleta e integração desses dados pode ser um desafio.
Neste contexto, ter acesso a dados jurídicos compilados é útil para a análise de risco e fraude em instituições financeiras. Eles fornecem informações relevantes sobre a situação legal e financeira de pessoas físicas e jurídicas, incluindo histórico de processos judiciais, ações trabalhistas, pendências fiscais, entre outras informações.
Ao incluir dados jurídicos para a análise de risco, as instituições financeiras podem identificar potenciais clientes de alto risco e tomar medidas preventivas para evitar perdas financeiras ou ações fraudulentas, identificando tendências e padrões de comportamento usados para melhorar o modelo de análise de risco.
Por exemplo, se uma instituição financeira identificar que muitos dos seus clientes com histórico de processos judiciais acabam não pagando seus empréstimos, pode usar essa informação para ajustar seus critérios de concessão de empréstimos e mitigar riscos futuros.
Neste artigo, você vai compreender as etapas da análise de risco em instituições financeiras, as formas de aplicar dados jurídicos para a análise de risco complementar e como os dados jurídicos são uma fonte valiosa de informações para prevenção de fraudes.
As etapas da análise de risco na prevenção de fraudes
No mundo financeiro, é comum que as empresas monitorem o comportamento de pessoas físicas e jurídicas para evitar situações de inadimplência e fraudes. Dessa forma, as organizações buscam se proteger contra possíveis prejuízos financeiros e proteger sua reputação no mercado.
Esse acompanhamento pode ser feito por meio de análise de crédito, checagem de referências comerciais, pesquisa de histórico financeiro, entre outras práticas de análise de risco. Essas medidas são importantes para garantir a segurança financeira e a sustentabilidade das empresas no longo prazo.
A análise de risco é uma prática fundamental, uma vez que estas instituições operam em um ambiente altamente regulado e com alto grau de incertezas. Abaixo, veja algumas etapas fundamentais que as instituições financeiras devem seguir para realizar uma análise de risco efetiva.
Identificação dos riscos: as instituições financeiras identificam os tipos de risco a que estão expostas, como risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez, risco operacional, risco legal, entre outros.
Medição dos riscos: uma vez que os riscos foram identificados, as organizações precisam quantificá-los para entender a sua magnitude e impacto. Isso geralmente é feito por meio de modelos matemáticos que levam em conta diversos fatores, como histórico de perdas, volatilidade do mercado, níveis de inadimplência, entre outros.
Avaliação dos riscos: com os riscos quantificados, as empresas avaliam a sua capacidade de absorver perdas em diferentes cenários, como em momentos de estresse financeiro ou econômico.
Gestão dos riscos: as instituições financeiras implementam políticas e procedimentos para gerenciar os riscos identificados e mitigá-los na medida do possível. Isso pode incluir estratégias de diversificação de carteira, limites de exposição a determinados ativos, cobrança de garantias, entre outros.
Monitoramento dos riscos: as instituições monitoram continuamente os riscos a que estão expostas, realizando avaliações periódicas e atualizando suas políticas e procedimentos de gestão de riscos conforme necessário.
Formas de aplicar dados jurídicos para a análise de risco
Os dados jurídicos são uma ferramenta valiosa para complementar a análise de risco e perfil de pessoas, tanto físicas como jurídicas. Ao utilizá-los em suas estratégias, as empresas podem obter uma visão mais completa de seus clientes e parceiros comerciais, o que pode levar a tomadas de decisão mais informadas e, consequentemente, a resultados mais positivos.
Não subestime o poder dos dados jurídicos – eles podem ser a chave para desbloquear novas oportunidades e maximizar o potencial de seu negócio.
Os dados jurídicos podem ser utilizados de diversas formas na análise de risco e fraude de processos bancários. Conheça algumas delas:
Processo de análise de histórico jurídico: Essas informações podem ser usadas para avaliar o risco de se fazer negócio com pessoas físicas ou empresas, identificando movimentações processuais que subsidiam o negócio na probabilidade de indício de fraudes, para tomar medidas preventivas para proteger a instituição financeira.
Avaliação da saúde financeira dos clientes: Através de dados jurídicos, é possível avaliar a saúde financeira de clientes de uma empresa na identificação de ações que dão indícios de uma possível situação de inadimplência ou pendência financeira.
Verificação de conformidade regulatória: Dados jurídicos também podem ser usados para verificar se a empresa está em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis ao seu negócio, como a legislação trabalhista, tributária e ambiental. Essa análise ajuda a identificar possíveis riscos de sanções e multas por parte dos órgãos reguladores.
Identificação de atividades ilegais: Neste caso, os dados jurídicos podem fornecer informações sobre sanções, embargos e outras restrições impostas a empresas e indivíduos por órgãos reguladores ou governamentais. Essas informações podem ser úteis para identificar atividades ilegais, como a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo, e tomar medidas preventivas para garantir a conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis.
Histórico de litígios: Através dos dados jurídicos, é possível obter informações sobre processos judiciais em que uma pessoa física ou empresa esteja envolvida, como ações por dívidas, disputas contratuais, processos criminais, entre outros. Essas informações podem ajudar a avaliar o histórico de pagamento e de litígios de um cliente ou fornecedor, o que pode ser importante para determinar o risco de crédito.
A estrutura da análise de risco em bancos pode variar dependendo do tamanho, complexidade e estratégia de cada instituição. No entanto, em geral, a análise de risco nessas organizações pode ser realizada por áreas específicas, como a área de risco de crédito, a área de risco de mercado, a área de risco operacional, entre outras. Cada uma é responsável pela avaliação e gerenciamento dos riscos em sua área específica de atuação.
É importante destacar que a análise de risco e fraude é um processo contínuo e dinâmico, que envolve a monitoramento e atualização constante dos modelos e ferramentas, bem como a revisão periódica das políticas e estratégias de gerenciamento de risco da instituição.
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