A Inteligência Artificial no ambiente jurídico traz dúvidas aos advogados. Afinal, tal tecnologia pode substituir as pessoas? A fim de responder dúvidas como a anterior, muito se questiona sobre quais os impactos positivos e negativos de aplicar a IA (Inteligência Artificial) em questões legais.
Vale lembrar que, atualmente, o processo legal sofre de lentidão na execução de julgamentos e demais atividades. O trabalho manual e extenso para ler e analisar todas as informações necessárias é cansativo e atrasa o trabalho dos que praticam o Direito. O tempo demandado para executá-lo impede o advogado de desempenhar outras ações mais interessantes para seu escritório de advocacia ou empresa.
Assim, uma opção estratégica e que vem ganhando espaço na advocacia é o uso de uma ferramenta de Jurimetria, norteando o advogado, escritório ou departamento jurídico sobre o comportamento da justiça, tomando como base dados estruturados de suas atividades.
Começa aí o papel da inteligência artificial. Sistemas que podem aprender com experiência são extremamente úteis para auxiliar com o processo legal, sem necessariamente substituírem o advogado. Ou seja, a IA tem capacidade de analisar informações, descartar documentos desnecessários para julgamento de processo, acompanhar modificações na lei etc.
Quer saber como tudo isso é possível? Conheça mais sobre AI e descubra como ela pode ajudar o trabalho dos advogados. Entender essa tecnologia é fundamental para acompanhar os novos rumos do mercado. Confira a seguir!
Primeiramente, quando falamos de Inteligência Artificial, estamos nos referindo a uma área da ciência da computação. O seu objetivo é desenvolver sistemas que têm a capacidade de perceber padrões e de raciocinar, simulando as habilidades da inteligência humana.
Em outras palavras, são algoritmos matemáticos e estatísticos, que permitem que as máquinas formulem construções como um pensamento. Outra função agregada é a interpretação de mensagens e expressões faciais.
Basicamente, as máquinas são capazes de aprender com informações e conexões de dados, similarmente ao sistema neural humano.
Quer saber como a tecnologia na justiça brasileira funciona? Vamos explicar mais sobre ela abaixo, continue conosco!
A inteligência artificial promete um futuro promissor na advocacia. A rotina pesada em decorrência da leitura de processos, leis e demais atividades pertinentes à função pode ser otimizada com a IA.
Existem, hoje, sistemas que podem cruzar informações para colaborar com decisões em processos judiciais. Ou seja, os sistemas podem ajudar a desenvolver os processos manuais e desgastantes, possibilitando que os humanos cuidem dos intelectuais.
Outra funcionalidade que a inteligência artificial permitiu é um supercomputador que analisa e computa os arquivos de processos, conseguindo responder quais deles não são úteis para a resolução do caso.
Faz-se importante ressaltar que tal tecnologia não vai substituir os advogados. Isto é, suas funcionalidades vêm para atender uma necessidade do jurídico, altamente engasgado com o enorme fluxo de processos e dados. Ela garante maior agilidade para analisar toda a demanda de trabalho, auxiliando os profissionais com essa rotina.
Todos os processos do escritório de advocacia e dos departamentos jurídicos podem ser otimizados com a inteligência artificial. Sua capacidade de analisar e excluir informações irrelevantes ajuda o advogado a trabalhar apenas com os dados realmente necessários, diminuindo o tempo gasto e o cansaço.
Os sistemas de IA também monitoram leis, dando o status de alterações. Ou, até mesmo, avisam quando uma legislação envolvida em um caso no qual você está trabalhando sofreu modificações que podem afetar o processo. E com o Kurier Andamento, é possível acompanhar as movimentações do processo.
Fica claro que a função da inteligência artificial na advocacia é de uma ajudante. Ou seja, ela fará as atividades repetitivas e rotineiras, que são responsáveis por atrasar o andamento dos trabalhos.
Desse modo, o profissional pode se dedicar às tarefas que exijam o intelecto humano e as habilidades sociais. Por exemplo, o advogado terá mais tempo para desenvolver contato com os clientes e demais profissionais, aumentando o networking.
Atualmente, existem algumas ferramentas que já estão disponíveis para implantação, a fim de otimizar o dia a dia e aumentar a produtividade dos advogados. Diversos softwares jurídicos oferecem funcionalidades surpreendentes para o escritório ou departamento jurídico, como o sistema de gestão Kurier Meridio.
A maioria desses sistemas desempenha muitas tarefas interessantes para agilizar a rotina da advocacia. Uma delas é a leitura e análise de prazo das intimações. Em seguida, após aprender com padrões, ele indica a melhor ação a ser feita.
Estima-se que um advogado leve cerca de 3 minutos para ler uma intimação e decidir qual atitude deve ser tomada. Parece pouco, mas, para quem recebe uma grande quantidade de tais documentos por dia, muito tempo pode ser demandado pela atividade em questão.
Esses exemplos são o mais alto nível da inteligência artificial atualmente aplicada em ambientes jurídicos. No entanto, é possível implantar medidas semelhantes, que são mais acessíveis. Existem softwares jurídicos que operam de maneira parecida e que também têm o objetivo de auxiliar o trabalho dos advogados.
Tais sistemas procuram informações que, antes, seriam buscadas manualmente e apresentam-nas de maneira otimizada e clara, gerando praticidade. Além disso, mostram quando há movimentações em processos que você acompanha.
A tecnologia de IA pode modificar a maneira como o trabalho jurídico é feito, resolvendo as questões pesarosas e desgastantes, filtrando as informações para que o profissional lide apenas com questões relevantes.
Assim, o advogado conta com mais tempo para desenvolver suas estratégias de persuasão, aumentar suas conexões sociais etc. Ou seja, os humanos passam a se dedicar às etapas mais intelectuais e menos processuais.
Os advogados poderão se preocupar em desenvolver e praticar as habilidades que apenas os seres humanos têm para defender os casos. Algumas características, como criatividade, persuasão, empatia e capacidade de desenvolver relacionamentos sociais, serão colocadas em foco.
É fundamental ajustar o mindset dos profissionais no ambiente jurídico, sejam eles advogados, juízes, servidores públicos etc. para entender a inteligência artificial como uma aliada e não como uma ameaça. Ela foi criada para ajudar, assim como em qualquer outra área, e não deve ser encarada como algo que trará prejuízos ao mercado.
Conforme já dissemos anteriormente, essas inovações vieram para aprimorar as atividades dos profissionais do Direito, otimizando as rotinas de trabalho extensas e cansativas da leitura e análise de processos, deixando-os mais livres para atividades mais intelectuais.
Por isso, é crucial buscar não apenas uma compreensão mais aprofundada sobre o funcionamento dessas tecnologias, mas também investir no desenvolvimento intelectual de maneira geral. Dadas as facilidades atuais, não é preciso entender de algoritmos. Apenas aprender a utilizar as soluções.
Contar com a tecnologia para agilizar o cotidiano e facilitar o trabalho do advogado dá liberdade para o profissional se dedicar a outras tarefas, antes deixadas de lado, e, inclusive, pode ser uma oportunidade para aprimorar habilidades em uma determinada especialidade ou elevar o nível de atendimento aos seus clientes.
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