O advogado correspondente é conhecido no mercado como aquele que auxilia outros advogados, empresas ou escritórios a realizarem demandas em outras comarcas ou, até mesmo, por prestar assessoria jurídica na área que possui especialidade.
Tanto os profissionais recém-formados quanto aqueles que estão sofrendo com a alta concorrência e os baixos salários da área jurídica podem se beneficiar das inúmeras vantagens que a advocacia de apoio proporciona.
Neste post, vamos falar sobre os benefícios para a carreira ao começar a atuar nessa área da advocacia. Acompanhe.
As exigências para ingressar no mercado de trabalho estão cada vez mais rígidas. Por muitas vezes, o recém-formado não sabe por onde começar a sua carreira profissional sem ter um currículo atraente.
Se tornar advogado correspondente é uma excelente maneira de adquirir experiência com a rotina forense. Você pode realizar diligências nos cartórios das mais diversas complexidades, aprender a lidar com os funcionários, realizar despacho de petições ou, até mesmo, audiências.
A dificuldade de angariar clientes é sempre uma preocupação para quem pretende empreender, seja qual área que for.
No mundo jurídico não é diferente. Isso faz com que muitos bons profissionais advoguem para os escritórios, por medo de não conseguirem se manter financeiramente atuando por conta própria.
Para eliminar esse problema, se tornar advogado correspondente é uma boa saída.
Isso porque os escritórios a quem você prestará serviços é que garantirão a sua demanda, sem que você necessariamente precise estar o tempo todo atrás de uma nova causa.
Para o profissional recém-formado, por exemplo, alivia a pressão de ter que lidar com a desconfiança do cliente por ser um advogado novo e, dessa forma, você vai adquirindo experiência e tocando o seu próprio negócio.
Ser advogado correspondente não é sinônimo de pouco trabalho, no entanto, o profissional acaba tendo mais flexibilidade em seu horário de trabalho uma vez que ele tem a liberdade de gerenciar o seu próprio tempo controlando a sua própria demanda.
Dessa forma, o causídico pode ajustar seus compromissos pessoais aos compromissos de trabalho de forma mais flexível do que quem possui uma relação de emprego convencional.
Há, inclusive, quem concilie a advocacia de apoio enquanto estuda para concurso público. Tudo vai depender do volume de trabalho que o advogado assumir.
O advogado correspondente não precisa lidar pessoalmente com os clientes do escritório. Isso diminui consideravelmente o custo mensal fixo do profissional, já que não precisa manter um ponto comercial tendo que arcar com gastos como aluguel, luz, internet, entre outros.
Contudo, se o patrono tiver necessidade de atender algum cliente próprio, pode fazer uso dos escritórios compartilhados. Esses possuem diversos planos e fazem com que os profissionais liberais tenham maior liberdade e flexibilidade tanto nos horários quanto financeiramente.
A área jurídica está cada vez mais concorrida e, com isso, os jovens profissionais precisam estar atentos a todas as oportunidades que o mercado proporcionar.
Com o advento dos processos digitais, as barreiras geográficas que antes impediam que os escritórios atuassem em comarcas diversas as que estão sediados não estão mais existindo.
Uma banca de São Paulo pode tranquilamente patrocinar um processo no estado do Maranhão. Isso faz com que o advogado correspondente seja cada vez mais necessário.
Ele serve como apoio quando existir a necessidade de traslado de documentos, acompanhamento processual, assessoria jurídica, cumprir despachos ou realizar audiências.
Assim, os profissionais ampliam os seus horizontes tendo em vista que entram em contato com as mais diversas lides e modos diferentes de realizar acompanhamento processual. Isso ajuda a acumular experiência tanto teórica quanto prática, aumentando a possibilidade de crescer profissionalmente.
Trabalhar como advogado correspondente proporciona bons resultados financeiros, tendo em vista que você recebe no final de cada serviço prestado, o que é bem mais rápido do que quem advoga fechando contratos por êxito, por exemplo.
Normalmente os escritórios combinam com o advogado correspondente logo no início da contratação. Se você presta vários serviços para eles, pode receber semanalmente, quinzenalmente ou todo final de mês.
A advocacia de apoio pode tanto complementar sua renda, bem como se tornar seu rendimento principal. Tudo vai depender da quantidade de demanda que você conseguir assumir. Lembre-se: para ter uma boa demanda, trabalhe com qualidade.
A troca de conhecimentos, dicas e indicações é essencial para o crescimento em qualquer carreira, portanto, invista em uma boa rede de contatos.
Trabalhar como advogado correspondente faz com que o profissional conheça pessoas do Brasil inteiro e em diversas áreas de atuação.
Isso permite que o causídico amplie o seu rol de conhecidos que podem lhe indicar mais e mais trabalho.
Um desafio de quem atua na área jurídica é conhecer o posicionamento dos mais diversos juízes.
No fórum de Santo André, por exemplo, são nove varas cíveis e cada uma pode julgar diferente uma mesma demanda, ou ter procedimentos forenses distintos.
Conhecer a rotina de onde se advoga faz com que o profissional, muitas vezes, economize tempo conduzindo o processo de maneira assertiva.
Apenas se adquire tal experiência advogando e tendo contato com os mais diversos juízes e seus cartórios.
Ser advogado correspondente permite ter acesso aos mais diversos processos, portanto, aos poucos o patrono vai adquirindo uma experiência extremamente valiosa aos seus clientes.
O profissional da área jurídica trabalha em constante pressão. Os prazos costumam ser apertados, o judiciário é lento e burocrático.
Um bom advogado correspondente é aquele que possui, além de características como ética e pontualidade, essenciais em qualquer atividade, também uma boa oratória, redação e poder de argumentação.
Um escritório, ao contratar a advocacia de apoio, espera que o problema seja resolvido. No início, tais atividades podem parecer aterrorizantes para o recém-formado.
No entanto, a prática proporciona que o profissional aprimore cada vez mais as suas qualidades como advogado, inclusive aquelas que não se aprende na faculdade.
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